Kurt se mataria em 1994 com um tiro de espingarda, mas isso é outra história que vamos pular, já que não matou sua música. As influências de Kurt se estenderiam por diferentes ramos de rock, basicamente, o alternativo e um novo gênero, chamado post-grunge, com seus maiores representantes sendo Foo Fighters (com o ex-baterista do Nirvana Dave Grohl, que, como vocalista e guitarrista é um grande batera) e a banda de hard rock Creed. O grunge também seria uma das várias bases de um gênero atual que veremos depois de alguns parágrafos.
Depois do black metal, ainda haveria uma nova vertente. É o death metal, estilo "gritado" de heavy metal, com vozes extremamente agudas. Começa com a banda Death, que também tem o estilo chamado "techdeath", por causa de suas influências rasas na técnica do jazz. Entre as poucas bandas que seguem esse estilo techdeath, encontramos Cannibal Corpse e Nile. Mas, no death metal em geral, várias bandas seguem o estilo, como Morbid Angel, Amon Amarth (seguindo a temática viking de Báthory) e Arch Enemy (uma das únicas com uma mulher no vocal). Com o tempo, surgem bandas de blackened death metal, misturando black, e death metal. Entre elas, vemos Behemoth, uma das bandas mais blasfemas do mp3. Ao mesmo tempo, no Brasil, a banda Sepultura, já citada aqui como thrash e groove metal, passeava pelo death metal, a ponto de ser citada pela MTV americana como "talvez a banda mais importante do heavy metal dos anos 90". Enquanto isso, dentro de uma bolha de rock e música boa em geral, o mundo festejava. Enquanto isso, um terrível gênero rastejava para tomar seu poder. E seu nome é emo.
Essa praga aparece depois que o New Age se torna mais moderno. Não vou citar o nome de nenhuma banda aqui, afinal, não importa o quão emo é a banda, seus fãs nunca admitem esse fato. Esse estilo (*praga*) chegou ao Brasil recentemente, até sair de moda e retornar com roupas coloridas e o pseudônimo de happy rock. Mas, para não causar polêmica, vou parar por aqui, antes que eu vomite.
No Brasil, começam a aparecer bandas de rock lento que fazem grande sucesso, como Detonautas, Skank, Capital Inicial e Charlie Brown Jr. Outro sucesso é a cantora cover Cássia Eller. Também, em um festival de experimentações extremas e loucas, a banda Pato Fu, para deixar qualquer especialista em música com dor de cabeça com seu estilo raro e inclassificável. Mas, o destaque vem do Nordeste.
Francisco de Assis França era um vendedor pernambucano de caranguejos, que gastava grande parte de seu dinheiro para ir a bailes funk e baladas hip hop. Então, sua banda, Loustal, conhece o bloco de percussão Lamento Negro. Então, a Loustal ganha um baterista e quatro percussionistas. Com o som baseado no funk americano e hardcore punk com influências de ritmos como samba de coco, frevo, e, principalmente, maracatu, renovam o estilo brasileiro da música nordestina. Depois da morte de Chico Science, a banda segue com o alfaieiro (tocador da percussão alfaia) (Pixel 3000, agora Jorge dü Peixe) no vocal.
Enquanto isso, nos EUA, já que a banda dos Big Four Anthrax fizera sucesso tocando "Bring The Noise" com o rapper Chuck D no vocal, algumas bandas passaram a usar influências de rap e hip hop para compor, como o Limp Bizkit e o Linkin' Park. Outra, mas que também foi incrementada com algumas influências grunge é a banda Korn. Este é o nu metal, ou New Wave of American Heavy Metal. Outra banda do gênero é a Slipknot, conhecida pela imagem demoníaca de seus membros. Outras duas bandas americanas atuais, mas sem influência nenhuma do rap, a fazer sucesso, abrirão o desfecho dessa série de postagens semana que vem.
(continua na próxima postagem...)
Próxima postagem: "Da África ao Heavy Metal (parte 8)"
Nenhum comentário:
Postar um comentário